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Loucura Censura

by RIVAthewizard

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1.
Loucos os que sabem demais Loucos os que sabem iguais Loucos os que querem demais E se querem iguais Loucos os querem ouvir Loucos os que querem sentir Loucos os que querem dormir E os que querem partir Loucos os que sabem do mar Loucos os que sabem de amor Loucos os que sabem de amar E que sabem de dor [x2] Loucos os que sabem cair Loucos os que sabem fugir Loucos os que querem curtir E ver o barco a partir Loucos os que sabem escolher Loucos os que sabem perder Loucos os que sabem comer E os que sabem morrer Loucos os que sabem do mar Loucos os que sabem de amor Loucos os que sabem de amar E que sabem de dor [x2]
2.
3.
Quero brincar contigo Quero ver-te a sorrir Mas quando o brinquedo partir Eu vou ficar fodido.
4.
Sabes bem que não vou derramar mais uma lágrima por ti Mas mesmo assim Sei que vou continuar a chorar
5.
Vai p’ra casa, vai dormir Vai amar quem te faz vir Sobe a escada e vai p'ro céu chorar Bebe um fino e vai curtir Fuma um charro e vai sentir Bate à porta e tenta entrar no céu Loucura Censura [x4]
6.
Os ratos fogem, os porcos mordem E os carneiros querem curtir Enquanto morrem amordaçados Só foge ao fisco quem tem guita O pobre paga e a banca morre Os mortos cobrem-se de ouro O metro passa, a chuva pára E os corpos, tesos, sem saída Tentam matar-nos, silenciar-nos O império quer-nos p’ra vender Mas nós lutamos ombro a ombro O facho não nos vencerá O facho não nos vencerá.
7.
Faltam-me as asas Para voar até ao chão Falta-me um teto Para não ver mais o céu Um fogo no navio Que arde até bater no fim do mar E eu folgo, vazio À espera Falta-me a boca Para cantar até ao fim Faltam-me as cores P’ra me pintar cinzento Um fogo no navio Que arde até bater no fim do mar E eu folgo, vazio À espera
8.
Eu vou partir mil corações Alimentar mil ilusões Foder alguém que só me ama, p’la fama Porque eu faço o que eu quiser Eu vou pra casa com um qualquer Só sou fiel a quem me chama, prá cama Vou dar-te o mundo Amar-te fundo Só num segundo Porque eu sou um Fuckboy, fuckboy Hoje em dia é uma arte ser um fuckboy Fuckboy, fuckboy Vocês têm é inveja do meu boytoy Fuckboy, fuckboy Hoje em dia tá fodido ser um fuckboy Fuckboy, fuckboy Eu não ligo pra quem me chama de fuckboy Baza, só porque não vejo ninguém como tu Fico só à espera de saber se vais ser tu Se vires que sim diz, que eu sou teu aprendiz Amassa que eu agarro-me pela cama Tou a suar abre a janela Fico à espera que me ligues Quando isto acabar Mas estive a observar Vais dar ghost Foi pré agora é post Ficamos assim Pena que não vejas mais em mim Basta um segundo Pra passar de lover para um plano de fundo Tudo bem eu aguento Se me deres o que eu quero eu espero Porque ele é um Fuckboy, fuckboy Hoje em dia é uma arte ser um fuckboy Fuckboy, fuckboy Vocês têm é inveja do meu boytoy Fuckboy, fuckboy Hoje em dia tá fodido ser um fuckboy Fuckboy, fuckboy Eu não ligo pra quem me chama de fuckboy Fuckboy, Fuckboy Para mim tudo é mais fácil sendo um fuckboy Fuckboy, Fuckboy Tu bem querias que eu não fosse mais um fuckboy Fuckboy, fuckboy Não te esqueças lá no fundo eu sou um fuckboy Fuckboy, fuckboy Eu bem sei que tens inveja do meu boytoy Fuckboy, fuckboy Tu só querias que eu te amasse sendo um fuckboy Fuckboy, fuckboy Tou-te a ver, mas não tens estofo pra ser como eu, um fuckboy
9.
Não respondas, não digas nada, não fales, não me ligues de volta. Não quero ouvir nada do que tenhas pensado ter para me dizer Não importa A única coisa que importa é saber a direção em que sopra o vento, e esperar que, enquanto nele voa, a semente do dente de leão que colhi contigo não tenha a sorte de por ti passar Tu és lixívia És o ácido que corroeu a corda onde eu tinha estendido a roupa que costurei contigo És a calçada onde ela caiu e és a terra de que ela se manchou Tu és a merda És a cal solta que saiu da parede quando nela me encostei com o meu casaco novo És merda E nunca penses que te escreve como exercício de escárnio, ou de maldade, ou maldizer, não… Escrevo a dizer-te que, por ti, fui, gloriosamente, morto Caprichosamente, corno Mas por entre as palavras que te sangro, sangro também algum carinho Bocadinhos de mim, e bocadinhos de ti Vou continuar a desejar que nunca voltes, mas se voltares, se voltares, quero que saibas que vou sempre continuar a querer brincar contigo Quero brincar contigo.
10.
Que Importa? 03:10
Cortaram-te os pés Secaram-te a boca Que importa? Que importa? Roubaram-te o trigo Venderam-te o pão Que importa? Que importa? Cortaram-te os rios Secaram-te o mar Que importa? Que importa? Roubaram-te os filhos Levaram-te irmãs Que importa? Estás morta

about

Loucura Censura é o primeiro álbum de longa duração de RIVAthewizard, onde são exploradas as dimensões pessoais e políticas de temas tabu, como a sexualidade e as doenças mentais.

#35 na lista de melhores álbuns de 2020 na Blitz Portugal.

credits

released July 6, 2020

Composição e Produção: RIVAthewizard
Produção na faixa 3: RIVAthewizard, Steve
Letras na faixa 8: Matheus Paraízo, RIVAthewizard
Mistura e Masterização: Steve

Chinfrim Discos

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RIVAthewizard Porto, Portugal

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